4 de março de 2010

Saga pra bebemorar em Aju

My god, como é complicado ter pouco dinheiro e querer beber um bocadinho em Aracaju, colocando conversa fora com velhos amigos.

No último sábado (27/02), meus amigos de primeiro escalão e eu, decidimos nos encontrar para fazermos o saldo do ano que passou, data marcada do carnaval de 2009 até o de 2010, e traçarmos novas metas para o que esta iniciando. Maravilha! Eu, detentor da caranga, me senti à vontade para indicar um lugarzinho muito agradável, qual conheci numa saga anterior, ao lado de amigos aventureiros.

Chegamos então ao Marina’s Bar. Na verdade o Marina’s é um atracadouro para transportes aquáticos que fica na beira do Rio Sergipe, atrás do shopping Rio Mar. Depois do Camilo, entrando por uma trilha esquisita de areia fofa se chega ao local. A partir daí começa o incomodo.

Primeiro, por ser um lugar bastante reservado não se tem música ao vivo, nem um sonzinho animando a galera, nem se quer um DVD tocando. Segundo, meus amigos não gostaram nada da surpresa, ou seja, passei vergonha depois de fazer tanto mistério. Terceiro e mais grave, é que quando sentamos às 11h30, pedimos alguns petiscos e quando estávamos já engrenando na cerva, o garçom nos deu a grata notícia que a cozinha já estava pra fechar e que se quiséssemos mais alguma coisa que tínhamos que pedir logo.

Poxa! Um bar noturno que obriga o cliente a comer logo porque a cozinha já está para fechar. Será mesmo que é um bar noturno? Nota-se que o empresário ganha dinheiro até quando quer:

- Já faturei R$ 1.000 hoje, pode mandar fechar. Imagino.

Resolvemos fechar a conta e procurar, em devaneios, um lugar que seria bom, que pudéssemos sentar sossegados, sem limite de tempo, e conversar sobre tudo do carnaval.

- Vamos para o Rei da sopa. Disse uma amiga, até então pessoa de gosto confiável.

Fechamos a conta e lá fomos nós para o tal Rei da Sopa no conjunto Sol Nascente. Putz! Que lugarzinho! O mais surpreendente é que tava cheio pra caramba.

- Já que estamos aqui, vamos sentar e pedir algo. Falei.

Sentamos numa mesa apertadinha e muito suja, suja por causa das coisas que haviam sido consumidas pelos fregueses anteriores. Neste momento, a outra amiga já estava bufando de raiva pela situação. Também pudera, mesa imunda, lugar apertado, a gente no meio da rua (A maioria das mesas ficam no meio da rua, em frente ao bar) e uma dupla sertaneja gritando pra cacete.

Esperamos, esperamos e esperamos! Quando o garçom apressadinho chegou, nos deu o parecer.

– O couver é R$ 3, mas os cantores só vão tocar mais meia hora.

- Não pode ser! Falei revoltado.

O garçom fez pouco caso e saiu de perto. Eu, ainda indignado, fui falar com o gerente. Quando fiquei em frente à autoridade, ele, de cabeça baixa contando dinheiro, fez o mesmo pouco caso do garçom e disse que se eu quisesse ficar iria ter que pagar os R$ 3. Detalhe, estávamos em cinco. Só de couver seria R$ 15.

O pior de uma situação como esta, é que fica um bando de outros pobres bêbados, olhando pra você e achando que você é mão de vaca por sair do lugar pra não pagar o valor. Bando de bestas!

Pegamos o carro e nos mandamos. Essa hora eu já estava puto comigo, com meus amigos, com os motoristas que estavam empatando a minha passagem, enfim, com todo mundo. Mas, não desisti de bebemorar.

Depois de várias opções apontadas dentro do carro, seguimos para o bairro Grageru. Estacionamos. Bar Acapulco. Pense num lugar cheio! Um sufoco danado para encontrar uma mesa. Enfim, o segurança do lugar encontrou uma casinha de pombo, imprensada entre duas outras mesas onde a galera gritava muito. Sentamos. Outro garçom apressadinho nos atendeu nervoso, falando rápido pra dar tempo de atender outras mesas, despachou as opções.

- Uma cerveja! Gritei, para que ele pudesse ouvir.

Ele jogou o cardápio sobre a mesa, mas não esperou fazermos os pedidos. Foi à cozinha e quando voltou com a gelada, aproximou o ouvido de nós para poder escutar o que pedíamos.

Depois disso tudo, quando já passava das 2h, minha amiga resolveu colocar “os pontos nos is”.

- Vou dizer a verdade. Não gostei daqui, não gostei daquele Marina’s... Disparou com semblante fechado.

Realmente, ela estava meio certa. Ela não gostou dos lugares, mas sugeriu outros que, sinceramente, metem a faca na galera. Lugares que só oferecem shopp, cada copo por R$ 3. Aí é fogo! Deste modo a gente não vai pra conversar, mas sim só pra gastar dinheiro à toa.

O problema é que não existe meio termo em Aracaju quando se fala em opções de diversão privada. De vez em quando é que acontece um show, mas, cá pra nós, só toca Axé, forró, ou algum ritmo da moda como o funk.

É difícil, é muito difícil!

Acabamos, pedimos a conta, entramos no carro e, sem brincadeira, esses poucos minutos que passamos até chegar a casa da primeira a descer, foi mais divertido e proveitoso do que a noite toda.

Amigos, da próxima vez a gente compra um galão de vinho e vai beber na calçada de um de nós. É melhor assim.

25 de fevereiro de 2010

Chegando com gosto de gás

É isso aí, mais uma novidade pra preencher minha cabecinha. Meu blog.

Apesar de conhecer e ter vontade de fazer minha página para bláblárizar assuntos diversos, somente agora, com um empurranzinho de amigos internautas, tive coragem de fazer e tocar meu “barco” (blog).

Este é o segundo texto, na verdade o primeiro oficial para o meu Blog. O primeiro que foi postado era apenas para experimentar. Apesar de a história ser muito legal, contando a aventura de Vinícius, o Ciclista do Brasil, que tem o sonho de pedalar em todos os estado do nosso país tropical, peripécia que escrevi para publicar no Facebook da Prefeitura de Aracaju, lugar onde sou estagiário, o “Chegando com gosto de gás” nasce da vontade de apresentar um cantinho onde vou expressar minhas vivências e opiniões, motivos que me fizeram criar o www.rlnogueira.blogspot.com.

Bom, para este segundo, que é na verdade o primeiro texto, lhes deixo uma boa pedida. O Blog do Renato Nogueira é um espaço cibernético para que vocês leiam de tudo, desde problemas da atualidade no mundo às minhas experiências pessoais. Como não vou poder escrever todos os dias, espero, pelo menos, postar alguma coisa semanalmente.

Vou ter preferência em escrever coisas do meu dia-adia, situações que passo por ser um ser social brasileiro que acompanha notícias de fraude em Brasília e de sertanejos recém-nascidos que morrem por não ter comida. Por ser um cara de personalidade forte e sensível ao mesmo tempo, que as vezes sofre por causa do jeito que é, espero também quero publicar sentimentos em forma de textos, maneira que me faz expelir agonias periódicas do meu peito.

Um beijo a você que está me lendo agora e espero que a gente tenha muito contato durante esses anos que estão por vir.

11 de fevereiro de 2010

`Ciclista do Brasil´



Matéria escrita para em novembro de 2009, para o Facebook da Prefeitura Municipal de Aracaju, lugar onde estagio.

Vinícius da Silva é um aventureiro. Há 320 dias ele saiu do seu Estado de origem, Amapá, e está percorrendo o Brasil apenas com coragem e tendo como companhia sua amiga inseparável: uma bicicleta velhinha que deve custa pouco mais que R$ 50, levando-se em conta o valor de mercado. “Eu já percorri quase 860 km”, informa o ciclista.


O objetivo do esportista é bater o recorde do Guinness Book percorrendo os 27 estados brasileiros. Para tanto, ele já está no 15º e promete completar os outros 12 em mais um ano e meio de pedaladas. Depois do feito, Vinícius quer escrever um livro sobre as aventuras que passou durante a grande viagem.

Desde ontem em Aracaju (26/11), o ciclista do Brasil - maneira como gosta de ser chamado - está gostando bastante da capital da qualidade de vida. “Esta é a cidade mais organizada que eu passei”, destaca Vinícius.

Ele, como tantos outros ciclistas, tem motivos de sobra para gostar de Aracaju. A capital possui o maior número de ciclovias do Brasil: 56,4 Km. Os cidadãos utilizam bicicletas para passear, brincar e trabalhar diariamente.